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sexta-feira, outubro 01, 2004
Eu ando muito medrosa. Eu não era assim antigamente.
Medo medo medo.
Medo de me expor.
Medo de pagar de otária.
Eu sempre fui uma pessoa espontânea. Sempre passei por cima de orgulhinhos idiotas. Os fins são o importante. E não dá pra alcançar fins se não se tenta de verdade, se se tenta com entraves, ressalvas. Mas ser espontâneo custa caro, muito caro. As pessoas não gostam de espontaneidade. As pessoas gostam de falsos indicativos. De pequenas mentirinhas pra fazer parecer difícil o que é fácil, e vice-versa. O mundo é uma eterna disputa de quem pode mais, de quem sabe mais e de quem depende menos. Se você gosta, é hipossuficiente. Se você depende, ah meu filho, aí é que você está fudido, por que ninguém vai te ajudar ou fazer nada por você. Você é um fraco, pô. O melhor a fazer é ir aprendendo técnicar para falsear intenções. Você adora, mas tem que fingir que não tá nem aí. Se não você vira lugar comum...qualquer coisa aí. E quem quer qualquer coisa? E quem quer ter a opção de querer ou não? Que absurdo! As pessoas querem ser subjugadas. Submetidas ao desprezo. Se você não despreza, você não é nada. Se você não despreza é por que você provavelmente não pode desprezar. Não deve ter qualidade nenhuma. Deve ser um zé mané qualquer aí, carente de atenção. Provoca até pena.
Ah, como é ridícula essa necessidade de auto afirmação.
Aí, eu acabo assim. Pessimista. Medrosa. Titubeante. Desconfiada.
Mas antes isso, do que ficar fazendo de conta. Como eu já disse milhares de vezes a Daniel, " eu não trabalho dessa forma". Nem que eu tenha que passar anos me contentando com palavras.


posted by Mariana 11:41 AM




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Mariana Rocha,20 anos.
Pessoa de principios.
Estudante de Direito.
Uma mulher quase-adulta.





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